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  • Foto do escritorHeli Gonçalves Moreira

Até que ponto vale a pena investir nos recursos humanos?

Até que ponto vale a pena investir em políticas de gestão de pessoas, carteiras de benefícios competitivas, planos arrojados de carreiras e salários, entre outras inúmeras formas de compensação, se basta uma melhora conjuntural do mercado de trabalho para que profissionais simplesmente troquem de emprego? Ou ainda, uma ação mais forte de mobilização sindical para que o pessoal cruze os braços e participe de uma greve?

Uma primeira resposta bastante objetiva: para as empresas não basta “ser” uma boa empregadora, praticando políticas avançadas e competitivas de recursos humanos. Isto é necessário, mas não é suficiente. É preciso, além de “ser”, “parecer ser” uma boa empresa, melhor do que as outras, perante os olhos dos colaboradores e dos seus familiares.

A convivência da empresa com os seus colaboradores, como em qualquer tipo de relação, naturalmente se desgasta ao longo do tempo. O entusiasmo inicial de um novo empregado vai se reduzindo aos poucos e se nada for feito, depois de algum tempo, mesmo sem perceber, o empregado acaba se acomodando numa zona de conforto, do tipo: eu marco meu ponto, cumpro com minhas obrigações e a empresa me paga.

Assim, tudo o que a empresa pratica a favor do colaborador acaba sendo visto como uma obrigação. E pior, o empregado deixa de enxergar as boas coisas da relação e passa a criticar e reclamar das pequenas falhas, muitas vezes naturais, ocorridas no cotidiano das relações no trabalho.

Neste ponto é que a coisa pega. Esta situação, quando instalada, é um prato cheio para as empresas concorrentes, ávidas por mão de obra experiente e qualificada e para sindicalistas à espera de uma oportunidade para conduzir um conflito coletivo.

A solução é mostrar às lideranças internas, aos colaboradores e aos seus familiares, de forma clara, objetiva, quantificada e impactante, tudo o que a empresa faz e que resulta em seu benefício e ainda o quanto isto se diferencia em relação ao mercado.

Em síntese, é preciso que as pessoas percebam o quanto as suas necessidades, desde as básicas, de segurança e sociais até aquelas que impactam a sua autoestima e autorrealização, estão sendo atendidas.

Esta é uma forma prática, direta, eficaz e saudável para despertar, num primeiro momento nas lideranças internas e, com a ajuda destas, nos colaboradores e seus familiares, uma reflexão sobre o verdadeiro valor do seu emprego.

Você se surpreenderá com a análise dos indicadores do valor do emprego da sua empresa e com o quanto estão deixando de capitalizar, tanto interna, quanto externamente.

Isto possibilitará sensibilizar a todos, que se trata de vantagens altamente competitivas, quando comparadas com uma oferta de um novo emprego com um salário um pouco maior ou com a possibilidade de conquista de um pequeno percentual de aumento real anual decorrente do acordo coletivo da categoria.

Pode não haver uma fórmula pronta, pois cada empresa é um caso, mas é certo que há um caminho a ser trilhado.

A HGM Consultores, com toda sua experiência conhece esse caminho e o demonstra por meio do Projeto Valorização do Emprego. Muitas vezes não é preciso fazer mais pelo seu colaborador, mas sim, fazê-lo enxergar o que já é feito.

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