Ao longo dos últimos trinta anos, como consultor, tenho assessorado e vivenciado, de forma direta e intensa, diversas empresas de grande porte, ajudando-as a enfrentar crises relevantes em suas trajetórias.
Além do aprendizado adquirido anteriormente, como gestor de recursos humanos de empresas igualmente de grande porte, tenho aprendido muito, assessorando nossos clientes.
Motivado por essa experiência acumulada escrevi, nos últimos anos, alguns artigos sobre esse fenômeno, a crise, que faz parte e assola nossas vidas, onde externo minhas percepções e opiniões, os quais o convido para sua leitura e análise:
Vocês irão perceber que, ao abordar situações conjunturais, comento sobre diferentes aspectos que se complementam e dão uma visão ampla sobre o fenômeno crise.
A crise ocorre quando de situações graves que contrariam os padrões tradicionais, conturbam a ordem natural ou habitual das coisas e perturbam a organização de grupos sociais ou da sociedade como um todo, a exemplo da pandemia COVID-19 que estamos vivenciando no momento.
Uma crise, ao mesmo tempo que nos causa sofrimento, dor, prejuízo, mal-estar ou incômodo, nos oferece uma excelente oportunidade de aprendizado, crescimento pessoal e profissional, maturidade.
Entre os diferentes posicionamentos e opiniões que temos ouvido das autoridades, uma tem sido unanimidade, de que essa crise, como as outras, vai passar. Só não sabem quando e como vai terminar.
Não há como discordar. Você certamente já passou por várias crises, uma doença em família, a perda de um ente querido, a saída dos filhos para a vida, a falência de um negócio, a perda do emprego etc.
Na minha visão a crise, tem um ciclo de vida, composto por, pelo menos, oito etapas distintas e complementares:
Com as experiências vivenciadas percebemos que por trás de cada uma das etapas da crise podemos extrair, pelo menos, um aprendizado:
Crises sempre existiram, o que nos induz imaginar e nos prepararmos para uma próxima.
Não existe crise surpresa. Compreender todos os sinais possibilita perceber e enxergar uma crise antes de sua ocorrência, com tempo para apertar o botão vermelho. É melhor pecar por excesso do que pela omissão.
É possível sentir que a crise chegou, a partir de um forte impacto afetando o nosso cotidiano e das outras pessoas.
Ignorar a crise ou negar a sua existência é perder tempo precioso, os quais não dispomos e que faltará mais tarde.
Contestar a crise implica na perda de energia preciosa, que igualmente poderá faltar mais adiante.
Buscar trocas positivas na crise pode reduzir os sofrimentos e perdas, mas não a qualquer custo.
Conformar-se com a crise significa, na prática, abrir mão da oportunidade de crescimento.
Reagir à crise, reconhecendo a necessidade de mudança, acreditando que é possível, se comprometendo e fazendo acontecer.
Numa boa parte das vezes, se não na maioria, essa etapa ocorre depois de muito tempo, quando muito ou tudo já foi perdido.
Essa visão ampla nos permite enxergar racionalmente dois aspectos. O primeiro é que essas etapas não ocorrem necessariamente nessa ordem apresentada. O segundo é que algumas etapas podem e devem ser suprimidas ou superadas rapidamente.
Com a chegada do nosso inimigo comum, o coronavírus, estamos tendo a oportunidade de assistir as autoridades responsáveis, em todos os níveis e regiões do país, com honrosas exceções, percorrendo todas essas etapas, ao mesmo tempo. E estamos cada vez mais perplexos com os seus discursos, comportamentos e atitudes.
Compete, portanto, aos dirigentes e gestores empresariais, como grandes responsáveis pela geração de riqueza, renda e bem-estar social, assumir essa reação e agir em consequência, o que muitos já estão fazendo.
Essa crise é uma triste realidade. O que interessa agora é enfrenta-la de forma racional para sairmos dela fortalecidos.
A racionalidade implica em reconhecer a necessidade de mudanças, acreditar, comprometer-se, planejar ações e fazer acontecer.
O fazer acontecer, por sua vez, depende de três condições fundamentais:
fazer diferente, mudando comportamentos e atitudes;
fazer melhor do que antes e melhor do que os outros; e
juntos, a única saída.
Finalmente, dentre os temas mais relevantes para o enfrentamento de uma crise destaca-se o engajamento das pessoas. Afinal, juntos é a única forma para sair fortalecido de uma crise.
Nesse sentido a liderança interna da empresa é a responsável pela condução do processo de engajamento, atuando como porta voz, tanto da empresa quanto dos colaboradores.
Para atuar nessa linha de frente, cada líder deve estar comprometido, capacitado e possuir o respeito e a confiança dos seus liderados, atributos que são adquiridos ao longo do exercício da liderança.
Para minimizar os impactos de uma das maiores crises já enfrentadas pela humanidade - COVID-19, a HGM Consultores propõe um conjunto de ações corretivas ágeis, eficazes e seguras, que podem ser realizadas a distância, assim ajudando as empresas a retornar à rota da normalidade, preservando e protegendo seus patrimônios institucional, humano, social, comercial, físico e financeiro.
FAÇA O QUE TEM QUE SER FEITO E SAIA DA CRISE FORTALECIDO!
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