O complexo sistema de relacionamento de uma atividade empresarial envolve inúmeros e distintos públicos que vão muito além dos tradicionais clientes, fornecedores, lideranças, colaboradores e terceiros.
No entorno de suas operações uma empresa convive diretamente com os grupos e forças da comunidade e seus representantes; com formadores de opinião; com autoridades, entidades e órgãos públicos; com grupos organizados; entre outros.
Nestas relações, de um lado temos os diferentes públicos com sua visão sobre as perspectivas e oportunidades oriundas do empreendimento, suas culturas, seus ideais autênticos e suas necessidades humanas como status, poder e dinheiro.
Do outro, as empresas devem nortear suas possibilidades com base na perenidade e crescimento dos seus negócios, nos seus valores organizacionais, no cumprimento da legislação e no retorno do capital investido.
O caminho mais eficaz para se alcançar a paz nas relações é por meio do equilíbrio entre os interesses destes diferentes públicos e as possibilidades de concessão das empresas e isto depende fundamentalmente de estratégias e regras de convivência e relacionamento. Portanto, é responsabilidade das organizações empresariais desenvolver e aplicar estas estratégias e regras, até porque estão em jogo sua imagem institucional e comercial, sua marca, seus ativos, seus passivos, sua tecnologia e, especialmente, as pessoas.
A constituição de um sistema de gestão das relações internas e externas e, a construção de uma agenda positiva renovável com cada público encurta consideravelmente o caminho do equilíbrio das relações.
Um processo de comunicação estruturada com cada tipo de público agiliza o caminho da paz, uma vez que o entendimento das ações recíprocas e de suas razões é a chave de sucesso das relações duradoras.
Para o comando deste complexo processo, as empresas contam com suas lideranças internas e colaboradores, em todos os níveis, restando transformá-los em seus prepostos por meio de sensibilização, preparação, orientação e estímulos.
No caminho da paz nas relações as empresas devem abdicar de fontes de poder de baixa e média qualidade, como a força e o dinheiro, que só servem para punir ou premiar, privilegiando as de alta qualidade, como o conhecimento e a participação, que predispõem e estimulam as pessoas, tornando-as coproprietárias das inovações e das mudanças, assegurando a manutenção e o crescimento dos negócios.
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